*Mais uma vez, apesar das férias, os alunos obrigam-me a reflectir!
Acabei de ler o artigo no New York Times online Brazilian Government Invests in Culture of Hip-Hop* (está mesmo no final da página, e para o lerem terão que fazer um registo gratuito). Lê-se neste artigo que em 2003 o Ministro da Cultura Brasileiro Gilberto Gil, criou um programa de divulgação da cultura do Hip-Hop, cultura a emergir neste país. Segundo citação neste artigo Gilberto Gil numa entrevista referiu que “These phenomena cannot be regarded negatively, because they encompass huge contingents of the population for whom they are the only connection to the larger world,” e que como resultado deste e outros programas similares acrescentou ainda que “you’ve now got young people who are becoming designers, who are making it into media and being used more and more by television and samba schools and revitalizing degraded neighborhoods... It’s a different vision of the role of government, a new role.”*
Claro que me obrigou a reflectir, aliás tinha já publicado neste blog um post precisamente sobre esta questão... algumas alunas da turma que refiro nesse post (apesar de terem tido comigo apenas uma aula de substituição de 45min.) continuam a cumprimentar-me nos intervalos, ouço-as comentar "olha a professora dos Graffitis" e já me vieram pedir fotocópias das letras de graffitis que uso nas aulas de substituição. Não sei se é bom ou mau! Mas a realidade é que se interessam e demonstram alguma vontade em aprender. Não quero fazer parecer que graffiti seja a solução. Não será! Mas é uma solução como qualquer outra, que aplicada da forma certa pode ensinar e proporcionar prazer em aprender. Imagino por exemplo: estamos a trabalhar sobre o tema "celebração da Primavera", porque não pintar um painel em graffiti sobre este tema? Ou, porque não pegar na pintura dos "Girassóis" de Van Gogh e transformá-la aplicando técnicas do graffiti?
Ideias...podem ser muitas, passar à prática é já outro desafio!
Sem comentários:
Enviar um comentário